3 de maio de 2019

Boire...


Ce matin j’avais le sourire. Malgré la nuit difficile, j’ai réussi à être à l’heure pour le train, j’ai démarré la lecture d’un nouveau livre qui est très prometteur, et en plus il ne pleuvait pas…  C’est le même que dire que j’avais la banane… Alors, c’est là, que je suis arrivée à la gare de Part Dieu. Et je souriais… J’ai commencé à chercher d’autres sourires, mais aucun… Tous les gens que j’ai croisé avaient le regard fermé, limite crispé… Tous étaient sérieux, comme si quelque chose de très grave se passait. C’est à ce moment que j’ai croisé un SDF, qui souriait... Il rigolait même…. En l’observant j’ai compris qu’il était soul. La seule personne que j’ai croisée ce matin en rigolant c’était un ivre… Je pense sérieusement que les gens devraient commencer à boire un peu.

16 de abril de 2019

Desviar os olhos do ecra...

Um destes dias, estava no meio de um grupo de adultos, que mal se conheciam, mas todos com algo em comum... Todos estàvamos a iniciar uma formaçao, nao conheciamos as pessoas ao nosso lado, e todos nos queriamos integrar. Curiosamente, ao meu lado, estava um senhor, com ar introvertido ligadoao seu computador... Parei, sem fazer de proposito a olhar para o computador dele. Estava a inscrever-se num site de encontros. Olhou para mim com um sorriso e disse-me "é preciso integrar-se"....
Sim, estou completamente de acordo. Por isso, é que de vez em quando nos desligamos dos nossos ecras, e olhamos para o lado. E falamos. E sorrimos. E partilhamos o nosso pacote de bolachas com um quase desconhecido.

28 de março de 2019

As desigualdades sociais...

Percebi, de uma forma abrupta, hà alguns dias atràs, que as pessoas que abandonam a escola cedo, por falta de meios financeiros, mais tarde ou mais cedo, voltam a ter o mesmo problema.
Estava sentada ao lado de uma senhora, com alguima idade, e percebi pelo relato contado na primeira pessoa, que a familia dela era bastante humilde e que ela, cedo; comecou a trabalhar para contibuir para a economia familiar.
Anos mais tarde, apos um despedimento économico, ela encontra-se na mesma sala que eu, a fazer uma reconversao profissional. Que sorte a minha, encontrar alguem com uma experiência tao rica mesmo ao meu lado...
Alguns momentos mais tarde, a formadora pede-nos de tirarmos os nossos computadores do saco, para podermos realizar um exercicio... A minha colega nao tem computador com ela. Questiono-a se ela se tinha esquecido de trazer o computador para as aulas. Nesse momento, ela confia-me que tem um fixo em casa, para as criancas, mas que nao tem possibilidades financeiras para adquirir um portatil para vir para as aulas.
Mae solteira, com duas criancas, é impossivel para ela poder chegar mais longe em termos de investimento pessoal. As desigualdades que ela viveu em crianca, voltam a manifestar-se... Tenho um no estômago de pensar nisto... A vida é tao injusta...

NB: porra para os teclados AZERTY